"Para mim, as cores são seres vivos, indivíduos
extremamente evoluídos, que se assemelham a nós..."
Yves Klein in "International Klein Blue"
Yves Klein in "International Klein Blue"
Parafraseando Goethe, na sua teoria sobre a cor - do infinito - esta cor tem sobre o olhar um efeito estranho, quase indizível. Ela é energia feita de cor. Ela estimula e acalma simultaneamente.
Quando Platão contemplava o céu de Atenas e Aristóteles sentia o Mar Egeu, lá estava o azul. Sabiamente Kandisnky, artista e professor da Bauhaus, numa tentativa de classificar as cores [Do espiritual na arte], mencionou "O olho sente a cor. Experimenta suas propriedades, é fascinado por sua beleza. A alegria penetra na alma do espectador, que a saboreia como um gourmet, uma iguaria."
Recentemente, a cor em epígrafe ganhou destaque em razão do título [brasileiro] de um filme francês: O azul é a cor mais quente (originalmente La vie d´Adèle). Num apertado parágrafo, podemos dizer que a cor foi condição sine qua non para cooptar os olhos de uma mulher e fazê-la refém por todos os seus dias.