Minha - péssima - experiência com a Etihad Airways


Depois de uma apurada pesquisa sobre a companhia aérea com o melhor custo-benefício para chegar a Hong Kong, acabei decidindo pela Etihad. Por 1 mil reais a menos era possível voar Ethiopian Airlines, no entanto, em razão do surto de ebola (ressalto que não atingiu a capital da Etiópia, Adis Abeba), preferi gastar um pouco mais e ficar mais tranquila. Mostrei o roteiro ao meu amigo Danilo, que prontamente topou. Decidimos fazer um stopover na capital dos Emirados, Abu Dhabi, já que obrigatoriamente faríamos uma conexão.
 
O cartão de embarque!

O site da Etihad oferece visto gratuito na estadia até 96 horas nos Emirados Árabes Unidos, mas foi o maior parto! Não recomendo a ninguém. Com três meses de antecedência encaminhamos todos os documentos requisitados: foto, cópia do passaporte, formulário preenchido, cópia da passagem. Faltando duas semanas para a viagem, resolvemos perguntar pelo visto e simplesmente nos “esqueceram”. O hotel escolhido no formulário, segundo a agência que cuida da emissão do visto, Hala Abu Dhabi, não tinha mais vaga. Todavia, encaminhei e-mail pro hotel Radisson Blu e, por surpresa, tinha vaga. Fomos obrigados a aceitar a única opção possível: Hyatt Capital Gate. E pensam que acabou por aí?

Ao ligar pro escritório de São Paulo, ouvimos que nada poderiam fazer e, para alterar a passagem, para voarmos diretamente para Hong Kong, teríamos que pagar 250 dólares. Via twitter, a empresa respondia, mas jamais elucidava qualquer dúvida.

Sabe o visto? Chegou 2 (DOIS) dias antes da viagem. Para matar qualquer um do coração!

Em síntese, não recomendo o stopover na cidade com a Etihad. Tire o visto no site do país e escolha um hotel por conta própria. O visto será pago, todavia, o trâmite será menos estressante.

Fui para São Paulo um dia antes, como contei no post anterior. No sábado, assim que meu amigo me comunicou que tinha chegado, almocei e segui para o aeroporto. Chegando lá, estava visivelmente pior da garganta, já com dificuldade pra andar de tão debilitada. Por sorte, Danilo é médico e me examinou, constatando que estava com amigdalite. Portar o CRM por si só não garantiu a compra do antibiótico e tivemos que recorrer à lan house da Vivo para fazer um receituário. E deu tudo certo!

Como o voo, em tese, sairia às 23h do terminal 3 de Guarulhos, chegamos no check in às 20:00, pois queríamos esperar na sala vip mastercard, no entanto, o sistema da empresa simplesmente sofreu um apagão! Esperamos na fila e só fomos atendidos às 22:00! Tudo manual. E a “melhor” parte: em razão do apagão, não teria lugar marcado! Cada um chegava e sentava em um lugar!!! Já imaginou? Nunca tinha passado por nada igual.

Não, o show de horrores da Etihad não acabou. Depois da confusão generalizada dentro da aeronave, pois cada um tentou ser mais esperto que o outro (uma chinesa colocou um bebê - que provavelmente não tinha pago passagem - no lugar do meu amigo!), esperamos mais algumas horas. A decolagem ocorreu às 3 da manhã!!!

Ainda estou avaliando a possibilidade de processá-la. Viajaria de novo com a companhia? Depende da promoção.

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