Voei de Bangkok para Mandalay com o intuito de visitar Bagan, mas fui direto do aeroporto para o escritório da "OK Express", van (chamam de "minibus") que faz o trajeto entre as duas cidades. No retorno, reservei um dia para visitar a segunda maior cidade de Myanmar.
Amarapura |
A alta temporada em Bagan inicia em outubro, por conseguinte, constatei que no dia 2 do mês citado tinha um volume maior de motonetas na estrada, bem como os templos estavam mais concorridos e até os restaurantes mais disputados. O motivo é que o período de monções (chuvas torrenciais), em tese, termina em setembro, logo, em outubro iniciam os voos de balão de ar quente (foi a causa de uma grande frustração, que contarei a seguir).
Myazedi Pagoda |
Quando viajo sozinha costumo levantar cedo para aproveitar o dia, evidenciando um dos prós da viagem solo, já que sou rainha absoluta para decidir sobre o roteiro. Nem sempre é necessário acordar ao alvorecer - varia de acordo com a cidade que estou. Em lugares mais urbanos, as atrações turísticas às vezes abrem tarde (museus, lojas, parques, etc). Bagan é uma cidade quente (setembro/outubro), logo, a caminhada pela manhã é mais agradável.
Shwezigon Pagoda |
Localizada na região central de Myanmar, Bagan é uma cidade famosa por seus 2 mil templos budistas. O país é mais conhecido pelo antigo nome, Birmânia (ou Burma), mas em 1989 o regime militar decidiu que o território se chamaria Myanmar (Mianmar). Faz fronteira com Índia, Laos, Tailândia, China e Bangladesh. Sua moeda é o Kyat (1 dólar = 1.250 kyats, cotação de outubro de 2016) e, desde 2006, a capital é Yangon (Rangun).
"Você não sabe o quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas antes de dormir
Eu nem cochilei..."
Cidade Negra
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas antes de dormir
Eu nem cochilei..."
Cidade Negra
Antes da viagem realizada em 2016 para a Ásia, tinha visitado o continente em 2013 e 2014, mas Mianmar não entrou no roteiro em razão do pouco tempo disponível para conhecer muitos lugares e também em virtude da dificuldade para obter o visto (a maioria das pessoas pediam em Bangkok).
Para facilitar a vida do viajante, desde 2015 o país começou a emitir o visto online e passei
a pensar com mais entusiasmo em visitar a Birmânia. Na última semana de
agosto vi uma promoção para a Tailândia e adquiri a passagem para o fim
de setembro. Com um mês para organizar o roteiro, pedi o visto no dia
seguinte da compra.
O Laos exige visto
para brasileiros. Utilizei a modalidade de visa on arrival, ou seja, visto na
chegada. O aeroporto de Luang Prabang é pequeno, então o trâmite levou cerca de 40 minutos (achei demorado em comparação ao Camboja e Vietnã).
São três filas. Primeiro você entrega os formulários preenchidos juntamente com o passaporte (com o mínimo de 6 meses de validade) e 1 foto 5x7 (caso não tenha, basta pagar a taxa de 1 dólar para que seja escaneada do passaporte). Depois caminha para a fila seguinte e paga pelo visto. Os países possuem taxas distintas. Brasileiros pagam 30 dólares (europeus, em geral, 35 dólares) + 1 dólar que é uma taxa de serviço (tem que ser em cash, não aceitam cartão). Para finalizar, na última fila tiram uma foto na webcam e entregam o passaporte já com o visto colado. É válido por 30 dias.
Estive na Tailândia em 2013 e fiquei em Bangkok por 5 dias, pois a cidade serviu como base para outros passeios de um dia (Ayutthaya, Kanchanaburi e o mercado flutuante em Ratchaburi). Não pensava em voltar tão cedo, pois tenho curiosidade de conhecer lugares novos - mas admito que o país está no meu top 3.
Marquei minhas férias e rascunhei dois roteiros. Por incrível que pareça, a passagem para Bangkok estava com o custo inferior que muitos destinos na Europa. E, apesar da cotação do dólar (R$3,30), a passagem comprada saiu quase R$1.000,00 mais barata que da outra vez: R$2.300,00, voando pela Etihad, incluindo a ida e volta do Rio de Janeiro a São Paulo.
Bangkok tem dois aeroportos: o Aeroporto Internacional Suvarnabhumi e o Aeroporto Don Muang. O primeiro é enorme, por ser um hub (centro de operações de voos comerciais) na Ásia. Ali chegam e partem centenas de voos diariamente. O Don Muang é o antigo aeroporto, de onde partem os voos das low cost, como Air Asia, Lion Air, entre outras companhias. Ambos ficam a 30 km aproximadamente do centro da cidade.
Antes da viagem realizada em 2016 para a Ásia, tinha visitado o continente em 2013 e 2014, mas Mianmar não entrou no roteiro em razão do pouco tempo disponível para conhecer muitos lugares e também em virtude da dificuldade para obter o visto (a maioria das pessoas pediam em Bangkok).
Para facilitar a vida do viajante, desde 2015 o país começou a emitir o visto online (na mesma época que a Índia) e passei a pensar com mais entusiasmo em visitar a Birmânia. Na última semana de agosto vi uma promoção para a Tailândia e adquiri a passagem para o fim de setembro. Com um mês para organizar o roteiro, pedi o visto no dia seguinte da compra. Tinha uma única certeza: visitaria Bagan, a cidade com 2 mil templos, em Mianmar (ou Myanmar, Burma, Birmânia).
O primeiro passo é acessar o site http://www.evisa.moip.gov.mm/NewApplication.aspx#. Na primeira página você vai preencher o tipo de visto - o de turista custa 50 dólares, depois a nacionalidade e o mais importante: a cidade que será sua porta de entrada no país. É bom ter uma ideia do que quer visitar antes de escolher. Não sei se antigamente só entrava pela capital, Yangon, mas encontrei essa informação em alguns blogs. Hoje o site disponibiliza 6 opções (3 aeroportos). Meu objetivo era conhecer Bagan, logo, optei por Mandalay, por ser a cidade mais próxima (4/6 horas de van), mas Yangon tem mais opções de voos, por exemplo, e tem ônibus noturno (10 horas) até Bagan. Antecipo que a Airsia tem um voo diário de Bangkok para Mandalay, mas para Yangon existem mais opções em outras companhias aéreas.
Os clientes do cartão Mastercard Black, em viagem internacional, podem acessar à sala VIP no Terminal 3. A sala possui três ambientes, wi-fi, TV, carregador de celular por usb. Funciona de 6 às 23:30h.
Comprei uma passagem na modalidade open jaw no site da Lufthansa (Rio-Veneza e Atenas-Rio), mas vi que a volta seria operada pela Swiss, no entanto, apenas o trecho Atenas-Zurique foi realizado pela companhia principal, pois o trecho
Zurique-Rio foi realizado pela Edelweiss Air, para minha surpresa. A companhia Suíça iniciou os voos para o Brasil em abril de 2016 e voei em maio.
Deixei Atenas como destino final, após visitar as duas ilhas mais famosas da Grécia (Mykonos e Santorini). O voo de Mykonos até Atenas, com a bagagem, custou 47 euros e foi comprado no site da Aegean.
Vista de Acrópole desde o Museu de Acrópole |
Desde o início de 2015, o cartão Mastercard Black está associado ao programa "Lounge Key", que permite o ingresso em diversas salas VIP pelo mundo (mais de 500 salas). Basta acessar o site e verificar se tem alguma sala no seu terminal de embarque (alguns bancos exigem o pagamento de uma taxa de utilização).
Um passeio imperdível para quem está em Mykonos é navegar até a mítica Ilha de Delos, local onde viveram os irmãos Apolo e Ártemis, segundo a mitologia grega. É importante ressaltar que Delos é designada como Patrimônio Mundial pela Unesco e foi considerada "a mais sagrada de todas as ilhas".
Zeus engravidou Leto nessa ilhota árida, e, fugindo a
vingança de Hera, deu à luz Apolo e Ártemis depois de um parto difícil. De acordo com um hino homérico, a ilha, que até então tinha sido flutuante, tornou-se ancorada no chão do oceano.
Como contado no post sobre Santorini, o transporte para Mykonos foi realizado por ferry, barco rápido. É preciso pesquisar as inúmeras companhias que operam na Grécia, para saber se fazem a rota, muitas só operam com frequência no verão. Olhei Blue Star Ferries (www.bluestarferries.com), Hellenic Seaways (www.hellenicseaways.gr), SeaJets (www.seajets.gr) e Anek Lines (www.anek.gr) e apenas 2 faziam, naquele dia, a rota Santorini-Mykonos. Optei pela Hellenic Seaways, pois saia às 11h, enquanto a SeaJeats às 10:45h. O preço foi salgado, 62 euros.
As Ilhas Gregas provavelmente permeiam o imaginário de muitas pessoas, pela beleza e história. Decidi que era hora de conhecer o paraíso. O primeiro espanto: são mais de 6 mil ilhas, mas “apenas” 227 são habitadas. São vários conjuntos de ilhas: Jônicas, Cíclades, Sarônicas, etc. Como não era uma viagem apenas para as ilhas, tinha que pensar nos deslocamentos e preços.
No terceiro dia em Istambul,
pegamos o tram até a estação Eminönü, que fica na frente do Bazar das
especiarias, pois me arrependi de não comprar alguns badulaques - devo
confessar que sempre lamento por não ter comprado o que queria, mas numa
viagem que tem voos em companhias aéreas low
cost, com bagagem estipulada em até 21 quilos, não posso cair em tentação.
Decidi começar o tour pelo Grand Bazaar, no segundo dia em Istambul. O gerente do hotel informou que seria melhor pegar o metrô (na verdade é um “tram” ou “vlt”). Explicou que primeiro deveríamos comprar o cartão (que serve para qualquer transporte) e depois colocaríamos créditos, na máquina ou no próprio quiosque. Avisou que pode ser comprado apenas 1 cartão para ser usado por várias pessoas.
As áreas históricas de Istambul são consideradas patrimônio da humanidade, pela Unesco. Em razão da sua localização estratégica no Bósforo, Mar Negro e Mar Mediterrâneo, a cidade foi capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano, logo, está associada a grandes eventos históricos, políticos e artísticos nos últimos dois mil anos. Já foi denominada Bizâncio e Constantinopla, antes da atual nomenclatura. A cidade une o Oriente ao Ocidente, a Europa com a Ásia, pois é a única cidade que tem um lado europeu e outro asiático. O legado histórico pode ser apreciado na perícia arquitetônica na construção da Hagia Sofia, na beleza do Palácio Topkapi, na Mesquita Azul.
Desde o início de 2015, o cartão Mastercard Black está associado ao programa "Lounge Key",
que permite o ingresso em diversas salas VIP pelo mundo (mais de 500
salas). Basta acessar o site e verificar se tem alguma sala no seu
terminal de embarque (alguns bancos exigem o pagamento de uma taxa de
utilização).
Ainda durante a elaboração do
roteiro, contratei a excursão para as ilhas de Burano, Murano e Torcello no site http://www.venicelink.com/en/murano-burano-torcello-islands-sightseeing.
Para o período escolhido, havia três opções de saída: 9:30, 11:30 e 14:30. É
possível optar pelo idioma (não tem português). O tour leva, em média, 4 horas
e meia.
A partir das simulações
realizadas, observei que um voo direto para Istambul ficaria consideravelmente
mais caro que para Veneza, saindo do Rio. Decidi unir o econômico ao agradável, pois
só conhecia, na Itália, Roma e Florença. O roteiro de 15 dias na Europa incluía
Veneza, Burano, Murano, Torcello, Istambul, Santorini, Mykonos, Delos e Atenas.
Além do voo de ida e volta, tive que pensar na logística do transporte entre as
cidades/países. Mostrei os países que pretendia visitar a um amigo (Victor),
que prontamente decidiu viajar comigo.
No meu 2º dia em Paris, acordei cedo e fui para o térreo, onde era servido o café da manhã, que custava 7 euros. Tinha uma máquina de suco de laranja (podia repetir), café, dois Croissants, geleia, manteiga e nutella (odeio chocolate). Comer em Paris nunca é barato.
Escultura de Rodin |
Sempre
procuro os passes (e similares) para os museus e monumentos de cada cidade. Para averiguar a relação custo-benefício, elaboro um rol com as atrações que
pretendo visitar e verifico o valor individual de cada evento, depois
concluo se é vantajoso ou não. Um benefício indiscutível é a opção de
"furar a fila", pois a maioria dos museus oferece uma entrada prioritária para quem
tem o passe. Deixo abaixo uma breve descrição dos passes que já
utilizei:
Amsterdã
Pesquisei os cartões da cidade, somei os valores no excel, e concluí que a melhor opção - para quem gosta de museus - é o Museumkaart
(museum card): custou, em 2013, 44,95 euros (os museus são caros na cidade e
custavam, em média, 15 euros) e é válido por um ano.
A lista de museus
pode ser visualizada aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Museumkaart.
No primeiro museu que você visitar, faça o cartão. Observei que, para
quem já possui o cartão, na maioria dos museus existe uma máquina de
autoatendimento, a pessoa encosta o cartão na área delimitada e imprime o
ingresso. O cartão é válido para outras cidades, como Haia, Roterdã,
etc.
Segue a lista dos museus que visitei utilizando o passe: Museum Het Rembrandthuis, Van Gogh Museum, Stedelijk, Rijksmuseum, Hermitage, NEMO e FOAM.
De repente, me ocorreu que jamais escrevi sobre minha viagem a Paris, em 2012. Não sei mencionar o motivo, admito que não é um dos destinos que me deixaram apaixonada, mas não posso negar que foram 5 dias de embate com obras incríveis em alguns dos melhores museus do mundo.
"Not all those who wander are lost."
J. R. R. Tolkien
Há poucos dias quis registrar na pele minha eterna vontade de viajar e tatuei a palavra "wanderlust" acompanhada pela imagem de um avião. Se em português temos o vocábulo "saudade", sem similar em nenhum outro idioma, a palavra em epígrafe também é imbuída de significado. Deriva do alemão (1850-1855) pela união de wandern (viajar) e Lust (desejo), mas na atualidade é dicionarizada em inglês.
Desde a inauguração do Museu do Amanhã, a Praça Mauá virou uma boa opção de passeio no Rio de Janeiro. A Praça Mauá fica no Centro do Rio de Janeiro. Para quem não é da cidade, basta pegar o metrô e descer na estação Uruguaiana, atravessar a Av. Presidente Vargas e entrar na Av. Rio Branco no sentido decrescente (até o número 1).
Pretendia visitar Ilha Grande no feriado de 12 de outubro (a ilha tem 193 km2 e pertence ao município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro), mas, na semana anterior, fiz uma pesquisa e os preços das pousadas estavam estratosféricos. Sem perder a esperança, na sexta-feira (dia 09), por volta do meio-dia, entrei no booking.com e o preço da diária tinha caído de R$790 para R$280! Comuniquei ao meu amigo, que também pretendia viajar, e topou na hora. Fiz a reserva e fomos procurar passagem no site clickbus.com.br (R$30,00 na viação Costa Verde).
Desde o início de 2015, o cartão Mastercard Black está associado ao programa "Lounge Key",
que permite o ingresso em diversas salas VIP pelo mundo (mais de 1300
salas). Basta acessar o site e verificar se tem alguma sala no seu
terminal de embarque (alguns bancos exigem o pagamento de uma taxa de
utilização).
No dia seguinte ao show da Madonna, tinha programado uma visita ao Storm King Art Center. Acordei às 8h, mas estava com cólicas, portanto, fiquei quase uma hora tomando banho para ver se me reanimava. Sem tomar café, saí do hotel por volta das 9h em direção ao Port Authority Bus Terminal, que é o maior terminal rodoviário do mundo e fica na rua 42 com 8ª avenida.
17 de setembro era o grande dia: show da Madonna, portanto, nossas atividades não poderiam ser exaustivas. Acordamos, seguimos até o Jack´s World (110 W 32nd St) ou paraíso de compras para os desprovidos de muitos dólares. A loja vende de tudo, de alimentos a malas. Os preços são muito convidativos. Pringles a 1 dólar, sorvete Häagen-Dazs $1,99, pão sírio a 1 dólar.
Segue uma lista de museus incríveis com obras de 1 único artista: