"Você não sabe o quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas antes de dormir
Eu nem cochilei..."
Cidade Negra
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas antes de dormir
Eu nem cochilei..."
Cidade Negra
Antes da viagem realizada em 2016 para a Ásia, tinha visitado o continente em 2013 e 2014, mas Mianmar não entrou no roteiro em razão do pouco tempo disponível para conhecer muitos lugares e também em virtude da dificuldade para obter o visto (a maioria das pessoas pediam em Bangkok).
Para facilitar a vida do viajante, desde 2015 o país começou a emitir o visto online e passei
a pensar com mais entusiasmo em visitar a Birmânia. Na última semana de
agosto vi uma promoção para a Tailândia e adquiri a passagem para o fim
de setembro. Com um mês para organizar o roteiro, pedi o visto no dia
seguinte da compra.
O Laos exige visto
para brasileiros. Utilizei a modalidade de visa on arrival, ou seja, visto na
chegada. O aeroporto de Luang Prabang é pequeno, então o trâmite levou cerca de 40 minutos (achei demorado em comparação ao Camboja e Vietnã).
São três filas. Primeiro você entrega os formulários preenchidos juntamente com o passaporte (com o mínimo de 6 meses de validade) e 1 foto 5x7 (caso não tenha, basta pagar a taxa de 1 dólar para que seja escaneada do passaporte). Depois caminha para a fila seguinte e paga pelo visto. Os países possuem taxas distintas. Brasileiros pagam 30 dólares (europeus, em geral, 35 dólares) + 1 dólar que é uma taxa de serviço (tem que ser em cash, não aceitam cartão). Para finalizar, na última fila tiram uma foto na webcam e entregam o passaporte já com o visto colado. É válido por 30 dias.
Estive na Tailândia em 2013 e fiquei em Bangkok por 5 dias, pois a cidade serviu como base para outros passeios de um dia (Ayutthaya, Kanchanaburi e o mercado flutuante em Ratchaburi). Não pensava em voltar tão cedo, pois tenho curiosidade de conhecer lugares novos - mas admito que o país está no meu top 3.
Marquei minhas férias e rascunhei dois roteiros. Por incrível que pareça, a passagem para Bangkok estava com o custo inferior que muitos destinos na Europa. E, apesar da cotação do dólar (R$3,30), a passagem comprada saiu quase R$1.000,00 mais barata que da outra vez: R$2.300,00, voando pela Etihad, incluindo a ida e volta do Rio de Janeiro a São Paulo.