Paris, 5ª parte

No meu quinto e último dia em Paris, comecei o passeio pelos Jardins de Luxemburgo, situado entre o bairro do Quartier Latin e de Saint-Germain-des-Prés. O jardim ficava a 200 metros do hotel onde estava hospedada, mas caminhei uns 400 metros para encontrar a entrada. 
Basílica de Sacré-Cœur


Talvez seja um dos jardins mais bonitos que já vi. Extremamente florido, decorado com 106 esculturas, gramado verdinho, inúmeras cadeiras para sentar e apreciar a paisagem, além da Fonte de Médici. Foi construído em 1612, sob inspiração dos Jardins Boboli de Florença. A criação foi iniciativa da rainha Maria de Médici.

Após ler diversos relatos sobre golpes e furtos (um amigo meu com quase 2 metros de altura foi roubado), fiquei receosa e deixei para conhecer a Basílica de Sacré-Cœur de manhã no meu último dia na capital francesa. Peguei o metrô e desci na estação mais próxima, no bairro de Montmartre. Após alguns minutos de caminhada, subi as escadarias que levam à igreja. O que aconteceu? Sim, alguns homens (de origem africana) começaram a me seguir para tentar aplicar o golpe da pulseira (amarram no braço do turista e depois a pessoa é obrigada a pagar valores absurdos pelo "presente"). Disse para não me tocar e andei bem rápido. 




Começou a chover e corri para me abrigar no restaurante Café des deux moulins. Vocês lembram do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"? Amélie trabalhava nesse restaurante. Dizem que o local virou ponto de peregrinação dos amantes da obra cinematográfica. Tudo no interior do café lembra a película, seja o cardápio, o papel que cobre a mesa, o quadro. No caminho para o banheiro tem um "relicário", contendo anão, poster, fotos, livros.


Dizem que estão acostumados com os turistas que entram apenas para tirar fotos, mas preferi almoçar. Pedi uma salsicha acompanhada de purê de batatas e salada. E a sobremesa não poderia ser diferente! Queria ter o prazer de quebrar a camada dura do crème brûlée como a Amélie fazia!!!





A poucos passos do café fica o famoso cabaré parisiense, Moulin Rouge. O prédio foi construído em 1889. Tem um grande moinho no terraço e é pintado de vermelho (por isso o nome é "moinho vermelho"). Novamente lembrei do filme homônimo, que é o meu musical predileto de todos os tempos, bem como dos desenhos do Lautrec.

Peguei o metrô para conhecer a Ópera de Paris. A chuva ficou torrencial e tive que comprar um guarda-chuva por 5 euros no camelô, pois deixei o meu no hotel. Para finalizar, aproveitei a proximidade para visitar as Galeries Lafayette. Passei horas lá dentro, mas achei tudo caro. Comprei apenas um bolsa infantil com desenhos dos pontos turísticos de Paris para minha sobrinha e um lenço para minha mãe.


Assim que retornei ao hotel, fechei a minha conta, pois no dia seguinte o voo para Roma sairia às 8 da manhã. Tive que madrugar para pegar o trem e torci para que tudo saísse como planejado.

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