Riga, a capital da Letônia (1ª parte)


Por volta das 9 horas já estávamos prontos. Tomamos café e chamamos o uber. A corrida deu 5 euros do hotel até a Tallinn Coach Station. Previamente compramos a passagem pra Riga no site da LuxExpress, que custou módicos 10 euros. A previsão de chegada era 14:10. Como já mencionado em outro post, a viagem de ônibus é muito mais confortável que de avião. Poltronas de couro com espaço para as pernas, tela de tv em cada assento, wi-fi, banheiro, máquina de café, água. Inclusive algumas pessoas dão prejuízo: tinha um casal na minha frente que tomou uns 5 cappuccinos cada. Considerando que custam, em média, 5 euros, a passagem saiu de graça... 

A vista da janela do hotel era da torre da St. Peter Church, que foi construída em 1209

Dessa vez não precisou fazer controle de imigração, como aconteceu entre Rússia e Estônia, além da estrada parecer um tapete de tão bem conservada, no entanto, fiquei com medo em alguns momentos, pois o motorista voava. Meu amigo estava impaciente e olhava a rota no google maps a cada segundo. Cochilei praticamente a viagem toda (e não consigo dormir em avião, mas no ônibus...), mas também apreciei a belíssima paisagem pela janela.


Primeiro fiz reserva em um hotel que tinha a diária de R$100, mas apenas após a confirmação apareceu que o banheiro era privativo, mas do lado de fora. Meu amigo faz apenas uma exigência: banheiro privativo. Por sorte, a reserva tinha o cancelamento gratuito, então reservei um mais caro, por outro lado, bem próximo do terminal rodoviário.

Assim que chegamos no Riga Bus Station pegamos as malas e tentamos nos localizar. O mapa mostrava que teríamos que caminhar uns 900 metros, mas fizemos um caminho mais longo, pois saímos pelo lado oposto que deveríamos sair. Sentimos um contraste com Tallinn, pois a rodoviária tinha inúmeros bêbados, muita gente estranha, taxistas com carros velhos. 

Não tenho problema em caminhar, ainda mais que a mala quase não pesa, mas encontramos o pior cenário na Cidade Antiga de Riga: o chão é de paralelepípedo! Primeiro nos deparamos com uma passagem subterrânea com escada, depois as rodinhas pareciam que iam quebrar a qualquer momento. Meu amigo pegou a mala dele no colo, mas não tive a mesma força. Chegamos na rua Audēju iela e cadê o hotel? Depois de andarmos de um lado pro outro percebemos que na fachada constava apenas Rixwell, não o nome completo.


Fizemos o check-in e o hotel (Rixwell Centra Hotel) era bom, localizado em Old Town, o quarto imenso (cabia dois apartamentos que fiquei em São Petersburgo), tinha banheira, wi-fi, café da manhã.Tomei banho e buscamos um restaurante próximo ao hotel com bom preço.  




O centro antigo de Riga é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.

Escolhemos o Folkklubs Ala Pagrabs, onde comemos os três dias, pois a comida era deliciosa e barata. O restaurante fica no subsolo e parece uma taverna medieval com mesas de madeira bruta, velas, castiçais.

A fachada

De entrada pedimos um prato de queijos típicos da Letônia com um molho de ameixa picante, pão frito e picles (3,20 euros por pessoa). Pedi "Baked jacked potato", batata com legumes e bacon (6,20). Meu amigo pediu "Tradicional Latvian Meatballs", almôndegas de dois tipos de carne (6,90). Pedimos sidra por 2,50 o copo (amoooo!). No restaurante tinha sempre 3 opções de quantidade: 1 copo, 1 litro ou três litros - cerveja ou sidra. 3 litros de sidra saia uns 13 euros, que é muito barato!




Resolvemos flanar pela cidade sem roteiro, pois a "Old Town" (cidade antiga) é tão pequena e veríamos tudo no dia seguinte. Assim como aconteceu em Tallinn, nesse horário não tinha quase nenhum turista na rua. Assim que o tempo esfria a maioria se recolhe em seus quartos quentinhos. 




Antes de voltarmos para o hotel paramos diante da escultura "Os músicos de Bremen", que tem origem num conto dos Irmãos Grimm - narra história de um burro, um cão, um gato e um galo que eram maltratados por seus donos e decidem fugir para Bremen, na Alemanha, onde seriam músicos profissionais. Note que o focinho dos animais possuem coloração diferente, pois se passarmos a mão nossos sonhos vão se realizam. Eu comecei a pular pra passar a mão em todos (risos).

Os músicos de Bremen



Depois seguimos para o hotel e aproveitei longas horas na banheira, mas antes dei uma faxina...


O dia seguinte começou com o bom café da manhã do hotel que tinha até champanhe. Quem vai escolher bebida alcoólica a essa hora? Não deixei passar, mas depois aproveitei a máquina de cappuccino. Tinha um bolo de mel maravilhoso, frutas, frios, bacon, ovos...



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