Um dia na Ilha de Gozo

Além de Malta, existem outras duas ilhas habitadas, Comino e Gozo, que pertencem ao mesmo arquipélago. A ilha de Gozo te aproximadamente 67km2. O cartão postal mais famoso da ilha era a "Azure Window" ou janela azul, pois foi cenário da famosa série "Game of Thrones" (nunca assisti), no entanto, desmoronou em março.



Para chegar em gozo o percurso inicial é o mesmo para ir para Comino, como relatei no outro post




Seguimos até ponto de Pembroke, que fica a uns 5 minutos caminhando do apartamento em Swieqi. Pegamos o X1 (ônibus que faz a rota do aeroporto), pois desceríamos no ponto final em Cirkewwa. As linhas, rotas e horários podem ser consultados aqui: https://www.publictransport.com.mt/en/timetables


O ferry



A viagem para Gozo é feita de ferry pela "Gozo Chennel Line", que sai, em média, a cada 45 minutos (depende do dia da semana e da estação). O bilhete custa 4.95 euros (ida e volta). Chegamos no porto e faltava poucos minutos pro próximo o barco sair. Corremos e  observamos que não pegam o tíquete na ida, apenas na volta. Optamos por viajar no segundo andar, mas o sol estava castigando. A sorte é que Malta está a 5 km apenas de Gozo, logo, levamos cerca de 25 minutos para aportar.

Tinha lido que a forma mais prática de conhecer Gozo é pegar o ônibus vermelho de turismo, o famoso Hop-On Hop-Off, que custa 18 euros. Como adquirimos o tallinja card - que também dá acesso aos ônibus de Gozo, preferimos seguir de ônibus. Pensei em descer primeiro na praia Ramla bay, mas seguimos até um Ggantija Temples, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Na verdade, a Unesco considera patrimônio todos os templos megalíticos de Malta: Ġgantija, Ħaġar Qim, Mnajdra, Skorba, Ta’ Ħaġrat and Tarxien. Ggantija foi o primeiros dos templos a ser construído.








Assim que compramos o ingresso (custou 9 euros), acessamos o museu imediatamente, que tem um acervo de estatuetas e objetos pré-históricos, depois a visita segue pelo que restou do templo megalítico. Era um edifício monumental feito no período neolítico (3.600-3.200 a.C.), portanto, uma obra-prima da arquitetura, além de ser testemunha da pré-história. É importante ressaltar que foi construído antes de Stonehenge. A palavra Ggantija deriva de ggant, que é "gigante" em maltês.


No fim da visita, debaixo de um sol escaldante, me deparei com uma árvore de pêssegos e não resisti: peguei uns 5. Meu amigo me olhou incrédulo, mas amo frutas. Corri para o banheiro, lavei os frutos e os devorei. Na loja do museu comprei uma água por 1,5 euro. Do lado de fora tinha uma loja que vendia por 50 centavos.



Seguimos para o ponto de ônibus e o próximo chegaria em 40 minutos! Um rapaz ofereceu o serviço de táxi (era um carro particular) e cobrava 5 euros para deixar em qualquer parte. Não aceitamos, mas depois me arrependi. 

O próximo ponto visitado foi Victoria, que é a capital de Gozo, onde aproveitamos para comer o famoso "pastizzi", um petisco típico de Malta feito com massa folhada recheada. Comi 6!!! 2 de ervilha e 4 de ricota. Cada um custou apenas 0,25 de euros!


Resquício da dominação britânica

As inúmeras imagens de santos que ficam dispostas nas paredes das casas em Gozo (também em Malta) chamaram minha atenção e queria apreciar todas. 



Victoria é uma "cidade" muito pictórica com ruas estreitas e sinuosas, além de ser o centro de atividades de Gozo, onde ficam os mercados, os restaurantes e a Basílica de São Jorge. 






Uma construção chama atenção de longe: a Cittadella. É uma mistura de castelo medieval e fortaleza que fica no centro de Victoria (também é conhecida como Rabat). O local foi escolhido por ser uma colina e proporcionar uma visão panorâmica. Não é habitada desde a Idade de Bronze, mas foi centro administrativo da ilha na época de dominação romana e fenícia. A ilha foi atacada por muçulmanos em 1551 e toda a população foi escravizada. 






Depois pegamos um ônibus na rodoviária de Victoria em direção a igreja Ta´ Pinu. Foi a pior decisão, pois a igreja não tem muitos atrativos, além de ser uma construção recente, pois foi erigida entre 1920 e 1931. Aguardamos por quase uma hora o ônibus passar. Saímos já por volta das 16:50 e paramos na rodoviária, para migrar para um ônibus que deixasse no porto. Meu amigo ficou chateado, pois queria ir para a praia, mas chegamos no porto por volta das 17:10 e um ferry sairia naquela hora.











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Experiências incríveis!